Os desafios empresariais são de grande monta, pois diante de um ambiente hostil aos negócios os empresários enfrentam obstáculos diários dos mais variados, tendo pela frente fatores trabalhistas, tributários e a já crônica insegurança na estabilidade dos fundamentos econômicos, que influenciam diretamente na continuidade das atividades.
Outro ingrediente não menos importante é a profusão desenfreada de decisões judiciais visando o patrimônio dos sócios, de sorte que possam responder pelos pagamentos das pessoas jurídicas.
Ainda que a doutrina prevalecente seja contrária a isso, a realidade tem sido outra, isto é, os sócios têm sido penalizados.
A proteção de uma sociedade limitada, instituto bem delineado desde a sua introdução no Brasil em 1919, tem sofrido ataques, mas resiste.
Daí porque a proteção patrimonial se faz necessária. Mais: a prevenção regular sob os olhos de uma administração com assistência técnico-jurídica, talvez seja ainda mais interessante sob o aspecto de garantia do errar pouco, pois a proatividade jurídica pode fazer com que o empresário sinta-se livre para tocar seu negócio.
Logo, não deve o jurídico atuar reativamente, mas sim junto e sempre com o empresário, é o que seguramente acontece quando a prevenção é incluída na gestão.